11β,21-dihydroxy-3,20-dioxopregn-4-en-18-al

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     Ou, simplesmente, aldosterona. A aldosterona é um hormônio mineralocorticóide produzido nos “chapéus” dos nossos rins, esses “chapéus” se chamam suprarrenais (sim, é estranho se escrever assim, mas a reforma ortográfica nos obriga).

Ela é produzida a partir de uma série de fatores: os rins produzem a proteína renina, que converte o angiotensinogênio ( que é a forma inativa da proteína) em angiotensina I, que será clivada em angiotensina II. Por fim, a angiotensina II estimula a produção da nossa querida aldosterona. Para melhor compreensão, basta relacionar tudo isso com uma família: a mulher da casa, de nome Renina ( e não Regina), sempre acorda seu marido, que vive sonolento (angiotensinogênio), porém, ao acordar, ele se torna bem ativo (angiotensina) e vai inclusive trabalhar em seu típico emprego em uma fábrica. Durante sua jornada, ele consegue estimular o processo de fabricação de seus produtos, as aldosteronas. E essa situação se torna rotineira, sendo todos felizes para sempre.

 

     Mas pra quê esse hormônio serve? Bem, ele serve pra regular o funcionamento do nosso organismo, atuando na reabsorção do íon sódio e eliminação de íons de potássio e hidrogênio. E no que isso tudo vai resultar? Sendo bem direto, ao reabsorvermos sódio, nosso plasma sanguíneo se torna mais concentrado e atrai água por osmose. Além disso, essa regulação de íons nos permite regular o equilíbrio hidroeletrolítico, auxiliando na hidratação corporal e no próprio funcionamento do corpo ( como na transmissão de impulsos nervosos, baseados em polarização e despolarização de células nervosas por meio de potássio e sódio por exemplo). Deve-se ressaltar também que os íons de hidrogênio eliminados contribuem para o aumento do pH sanguíneo, isto é, para que o sangue fique mais básico. Ah, então essa tal de aldosterona puxa sódio de volta pro corpo ao invés de eliminar no xixi, correto? Não é bem assim! O que realmente acontece é que ela se liga a um receptor nas células tubulares, estimulando a síntese de alguns tipos de RNAm responsável pela codificação de proteínas capazes de transportar os íons em questão.  Ela pode influenciana pressão do sangue? Tarãrãrãn, se ligue nos próximos capítulos (:

Bibliografia:

GUYTON, A.C. & HALL, J.C.: Tratado de Fisiologia Médica. 10ª ed. Guanabara
Koogan, Rio de Janeiro, 2000

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http://ecx.images-amazon.com/images/I/5116QQ407SL._SL500_AA300_.jpg

http://www.palavrademedico.kit.net/suprarenais.gif

http://www.afh.bio.br/excret/excret1.asp#aldosterona

http://www.labes.com.br/aldosterona.htm

http://4.bp.blogspot.com/_CLL2czB69Mk/TE-Jsj6I3_I/AAAAAAAAAAM/q9ZJf2hK_IE/s1600/renina.jpg

3 pensamentos sobre “11β,21-dihydroxy-3,20-dioxopregn-4-en-18-al

  1. Vanessa Simimoni disse:

    Adoreeeei! haha Achei muito engraçado a comparação dos chapéusinhos, principalmente o do mexicano… e além de divertido, está extremamente interessante com relação ao conteúdo. Parabéns ao grupo.

  2. Paulo Galáxia disse:

    Super sensacional, a foto é muito didática e você é muito lindo, me contaram. Parabéns e continue assim!

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